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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Lejos de Buenos Aires II


Minha amiga Mabel acaba de me ligar de Buenos Aires, notícias de amigos, de meu apartamento portenho...algum comentário político: tudo igual.

Mas com uma novidade desagradável, a gripe suína chegou mais perto, a sobrinha está com suspeita da gripe, tomando Tamiflu e em isolamento doméstico. Não se tem certeza do diagnóstico e nem se sabe como se contaminou. As grandes incógnitas dessa gripe.

E eu sem muita vontade e disposição para viajar vou ficando em Sampa mesmo que este ano o friozinho daqui está bom pra mim.

E que fazer em Baires onde a atividade cultural está bem restrita seja porque foram cancelados eventos seja porque mesmo que não sejam cancelados as pessoas têm medo de se juntar em ambientes fechados.

E em Baires tem um agravante: no inverno todos os ambientes públicos abusam do aquecimento (calefacción) e esses equipamentos secam e viciam o ar que respiramos fazendo o papel de uma boa estufa para todo tipo de contaminação.
A coisa parece que se complica mesmo, acabo de ler em La Nación:
Dois costumes argentinos arraigados estão suspensos: compartir el mate y besitos.
Sábias palavras de uma grande figura dos palcos argentinos, Enrique Pinti:

"El espectáculo debe continuar, dicen siempre los empresarios. Esa es una frase que ellos inventaron para seguir ganando plata, pero ahora se la pueden meter en el culo. En realidad, hay que decir que el espectáculo puede continuar. Y puede continuar si todos tomamos conciencia y somos responsables para evitar que esta enfermedad se propague. Así que le decimos a la gente que no venga al teatro si está con fiebre o engripado. Entre todos nos debemos cuidar".