EU E ALGUNS AMIGOS E AMIGAS, AMÁVAMOS CINEMA E FOTOGRAFIA...UM DIA ALGUÉM APARECEU COM UMA CÂMARA SUPER-8 E VIRAMOS TODOS CINEASTAS...FOI UM SONHO, UM MOVIMENTO E O INÍCIO PROFISSIONAL DE MUITOS.
FICARAM MUITOS REGISTROS PERDIDOS, RECORDAÇÕES DOS FESTIVAIS DO GRIFE PROMOVIDOS PELO ABRÃO BERMAN, O PROGRAMA AÇÃO SUPER-8 DA TV CULTURA,.
LEMBRO DOS FILMES DO FLÁVIO DEL CARLO, DO JORGE CARON, DO MANUK POLADIAN...FILMES ARGENTINOS...
MEU EQUIPAMENTO FOI PARAR NA CINEMATECA COMO DOAÇÃO...ENFIM MEU DESTINO ERA SER BANCÁRIA DO BB E NÃO CINEASTA OU FOTÓGRAFA.
MAS VALE O REGISTRO DESSES TEMPOS.
Lembra Vera Tango?Lembra Alberto Vieira ou Beto?...
ANAIS DO II SEMINÁRIO NACIONAL CINEMA EM PERSPECTIVA
Volume 1, Número 1. Curitiba: UNESPAR/FAP, 2013.
ISSN 2317-8930
SEMINÁRIO NACIONAL CINEMA EM PERSPECTIBA
06, 07, 08 e 09 de novembro de 2012 UNESPAR/FAP - Curitiba/Pr.
Festivais Super8: circuitos de produção e circulação
de filmes no Brasil (1972-1983)
Flavio Rogério Rocha1
Resumo
No presente artigo, procuramos traçar um panorama sobre a trajetória de alguns dos
principais festivais que abrigaram ou que surgiram dedicados a bitola Super8.
Procurando, também, discorrer sobre os diversos outros espaços que acolheram, ou que
se desenvolveram em torno da produção superoitista no Brasil, na década de 1970.
Havia uma considerável agitação cultural em torno dessa produção fílmica, que acabou
gerando circuitos, debates e polêmicas próprias.
Palavras-chave: Super8, cinema, festivais de cinema.
LEIA O TEXTO COMPLETO NO LINK ABAIXO.
http://www.cinemaemperspectiva.com.br/cinpers/anaisII/arquivos/FLAVIO_ROGEIRO_ROCHA.pdf
Revolucionário do flamenco, violonista Paco de Lucía morre aos 66
O violonista espanhol Paco de Lucía morreu nesta quarta-feira (26), em Cancún, no México, vítima de um ataque cardíaco.
A morte do artista, que tinha 66 anos, foi anunciada pelo gabinete de imprensa da Prefeitura de Algeciras, sua cidade natal, na província de Cádiz, no sul da Espanha. A cidade decretou três dias de luto pela perda do "maior violonista de todos os tempos".
Em comunicado oficial, a família do músico diz que "não há consolo nem para os que o conheciam, nem para os que o amavam, sem conhecê-lo". Segundo eles, De Lucía "viveu como quis" e morreu brincando com seus filhos "ao lado do mar". O músico teria passado mal subitamente e morrido a caminho do hospital. "Boa viagem nosso amado", concluem. O artista, que teve cinco filhos, atualmente era casado com Gabriela Carrasco.
Paco de Lucía foi um dos maiores expoentes da música flamenca. A partir dos anos 1960, o artista revolucionou o estilo, então "uma música de museu", com a introdução de novas influências, como o jazz e a bossa nova.
Em 2004, ele recebeu o Prêmio Príncipe das Astúrias das Artes, reconhecimento do governo espanhol à sua contribuição para a cultura. De Lucía era também doutor honoris causa pela Universidade de Cádiz e pelo Berklee College of Music de Boston.
No último mês de novembro, o artista havia feito três apresentações no país —Rio, São Paulo e Porto Alegre. O espanhol não vinha ao Brasil há 16 anos —"porque é muito longe", disse ele, acostumado a tocar especialmente na Europa, à Folha, na época dos shows.
"Abri uma porta para que entrasse ar, com muito respeito à tradição, mas não obediência, o que é muito diferente", disse à reportagem sobre a revolução que promoveu no flamenco. "Por que contar as coisas com dez palavras se você pode usar cem?", comentou sobre a mistura de ritmos que apreciava.
A morte do músico representa "uma perda irreparável para o mundo da cultura, para a Andaluzia", declarou o prefeito de Algeciras, José Ignacio Landaluce. O corpo do músico deve ser enterrado na sua cidade natal.
"A morte de Paco de Lucía transforma o gênio em lenda. Seu legado perdurará para sempre, assim como o carinho que sempre mostrou por sua terra. Apesar dele ter partido, sua música, sua maneira genial de interpretar, seu caráter, sempre estará entre nós", afirmou ainda o prefeito no comunicado.
CARREIRA PRECOCE
Francisco Sánchez Gómez, mais conhecido pelo seu nome artístico, começou a carreira aos 12 anos, quando formou o dueto Los Chiquitos, com seu irmão Pepe nos vocais. O violonista gostava de lembrar que devia a carreira ao pai, Antonio Sánchez, um cantor de flamenco desconhecido.
"Os ciganos são melhores porque escutam a música desde que nascem. Se não tivesse nascido na casa de meu pai, eu não seria ninguém hoje. Não acredito no gênio espontâneo. Meu pai me obrigou a tocar violão desde que era criança", afirmou no livro "Paco de Lucía - Una Nueva Tradición para la Guitarra Flamenca". "Ele [o pai] perguntava 'durante quanto tempo você praticou?'. Eu respondia 'dez ou 12 horas' e via sua cara de felicidade", contou.
O músico, no entanto, dizia não gostar de fazer exercícios tradicionais no instrumento. "Isso de ficar fazendo exercícios no violão é muito chato, me deixa nervoso, me perturba", contou à Folha em novembro passado. Paco, no entanto, era rigoroso antes dos shows: chegava duas horas antes para aquecer as mãos no instrumento.
Com carreira precoce, De Lucía aos 15 anos já colaborava em gravações de discos em Madri e, quando atingiu a maioridade, assinou contrato para seu primeiro álbum.
Na época, conheceu outro músico que virou um mito do flamenco moderno, o cantor Camarón de la Isla (1950-1992), com quem fez grandes colaborações ao longo da carreira.
A morte do artista, que tinha 66 anos, foi anunciada pelo gabinete de imprensa da Prefeitura de Algeciras, sua cidade natal, na província de Cádiz, no sul da Espanha. A cidade decretou três dias de luto pela perda do "maior violonista de todos os tempos".
Em comunicado oficial, a família do músico diz que "não há consolo nem para os que o conheciam, nem para os que o amavam, sem conhecê-lo". Segundo eles, De Lucía "viveu como quis" e morreu brincando com seus filhos "ao lado do mar". O músico teria passado mal subitamente e morrido a caminho do hospital. "Boa viagem nosso amado", concluem. O artista, que teve cinco filhos, atualmente era casado com Gabriela Carrasco.
Paco de Lucía
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O violonista Paco de Lucía durante show em Lisboa em novembro de 2007
Em 2004, ele recebeu o Prêmio Príncipe das Astúrias das Artes, reconhecimento do governo espanhol à sua contribuição para a cultura. De Lucía era também doutor honoris causa pela Universidade de Cádiz e pelo Berklee College of Music de Boston.
No último mês de novembro, o artista havia feito três apresentações no país —Rio, São Paulo e Porto Alegre. O espanhol não vinha ao Brasil há 16 anos —"porque é muito longe", disse ele, acostumado a tocar especialmente na Europa, à Folha, na época dos shows.
"Abri uma porta para que entrasse ar, com muito respeito à tradição, mas não obediência, o que é muito diferente", disse à reportagem sobre a revolução que promoveu no flamenco. "Por que contar as coisas com dez palavras se você pode usar cem?", comentou sobre a mistura de ritmos que apreciava.
A morte do músico representa "uma perda irreparável para o mundo da cultura, para a Andaluzia", declarou o prefeito de Algeciras, José Ignacio Landaluce. O corpo do músico deve ser enterrado na sua cidade natal.
"A morte de Paco de Lucía transforma o gênio em lenda. Seu legado perdurará para sempre, assim como o carinho que sempre mostrou por sua terra. Apesar dele ter partido, sua música, sua maneira genial de interpretar, seu caráter, sempre estará entre nós", afirmou ainda o prefeito no comunicado.
CARREIRA PRECOCE
Francisco Sánchez Gómez, mais conhecido pelo seu nome artístico, começou a carreira aos 12 anos, quando formou o dueto Los Chiquitos, com seu irmão Pepe nos vocais. O violonista gostava de lembrar que devia a carreira ao pai, Antonio Sánchez, um cantor de flamenco desconhecido.
"Os ciganos são melhores porque escutam a música desde que nascem. Se não tivesse nascido na casa de meu pai, eu não seria ninguém hoje. Não acredito no gênio espontâneo. Meu pai me obrigou a tocar violão desde que era criança", afirmou no livro "Paco de Lucía - Una Nueva Tradición para la Guitarra Flamenca". "Ele [o pai] perguntava 'durante quanto tempo você praticou?'. Eu respondia 'dez ou 12 horas' e via sua cara de felicidade", contou.
O músico, no entanto, dizia não gostar de fazer exercícios tradicionais no instrumento. "Isso de ficar fazendo exercícios no violão é muito chato, me deixa nervoso, me perturba", contou à Folha em novembro passado. Paco, no entanto, era rigoroso antes dos shows: chegava duas horas antes para aquecer as mãos no instrumento.
Com carreira precoce, De Lucía aos 15 anos já colaborava em gravações de discos em Madri e, quando atingiu a maioridade, assinou contrato para seu primeiro álbum.
Na época, conheceu outro músico que virou um mito do flamenco moderno, o cantor Camarón de la Isla (1950-1992), com quem fez grandes colaborações ao longo da carreira.